domingo, outubro 4


FONOTECA MUNICIPAL
SEMPRE 18:HORAS


08 de Outubro José Manuel Osório
Catálogo Alvorada--COISAS DE UM CÒCA-BICHINHOS-



04-11-18 de NOVEMBRO


DIA 04-HUGO RIBEIRO
AMÁLIA EM ESTÚDIO

DIA 11-MANUEL HARPEN
A REFERÊCIA DE AMÁLIA NAS NOVAS GERAÇÕES

DIA 18-TIAGO TORRES DA SILVA
AS CANÇÕES QUE AMÁLIA INSPIROU


Praça Duque de Saldanha
Dolce Vita Monumental, Lj 17
Lisboa

Amália a cantar há 70 anos

Amália a cantar há 70 anos.


Em Julho de 1939, tremia a Europa face a uma guerra iminente, noticiava um título da imprensa fadista que Amália Rodrigues tinha tirado a Carteira Profissional. A menina que dera nas vistas a cantar na marcha de Alcântara e em algumas verbenas era agora “fadista profissional”.
Amália fez do fado a sua profissão. De fé e de vida. Hoje questionamo-nos sobre o seu modus facienti, qual a real percepção que dela têm os fadistas que começam agora, e quantas canções inspirou, começando logo pelo tão seu “Fado Amália”.
De Amália temos ainda a memória quotidiana, mas o que perdurará serão os seus registos, e houve muitos. Hugo Ribeiro captou-lhe a voz como ninguém; como era Amália em estúdio?
Em algumas Grandes Noites de Fado, quando aparecia, Amália afirmou que ficaria muito triste se saísse alguma melhor fadista que ela; estava a ser sincera, e é indubitável que para os novos fadistas é uma referência. Manuel Halpern definiu um conceito a que chamou “o futuro da saudade” que reside nestas novas gerações.
“Amália acham o meu jeito engraçado”, cantava a fadista, e muitos se inspiraram nela para escrever outras canções mundo fora. Tiago Torres da Silva tem-nas compilado e partilha-as connosco.
A Associação retoma as suas actividades na Fonoteca Municipal,seguindo os objectivos de divulgar o património fadista, dá-lo a conhecer,e perspectivar histórias do fado.
Trabalhar com a Fonoteca foi sempre grato para a Associação que não esquece ter sido das primeiras instituições a abrir-nos as portas para as Jornadas de Fado em 1996
com um ciclo sobre a Severa.
Regressamos este ano graças apenas ao empenho e perseverança dos associados.
O primeiro evento para apresentar um trabalho de investigação de José Manuel Osório que fixou as coordenadas biográficas de fadistas, guitarristas,poetas, e autores e assim traz á luz do dias de hoje muito da história do fado que corre o risco de se perder.Este trabalho de laboriosa pesquisa integra-se num plano mais vasto da editora Moviepley Portuguesa de edição dos registos fonográficos masterizados e digitalizados do catálogo de uma das mais importantes discográficas nacionais, a Alvorada.
Amália é a primeira vez que a APAF lhe dedica um ciclo para celebrar a sua entrada oficial na vida profissional de "cantadeira de fados", assim rezava a Carteira Profissional.
Numa das Jornadas de Fado, tivemos ocasião de apresentar o inventário das gravações da fadista na posse da Valentim de Carvalho,agora vamos tentar perceber como era a intérprete em estúdio com o técnico de som Hugo Ribeiro que tantas e tantas vezes a gravou.
O jornalista a escritor Manuel Halpern vai fazer-nos olhar para a referência que Amália é para quem começa nestas lides. e a encerrar o ciclo outro nome que a conheceu, o poeta Tiago Torres da Silva que inventariou um conjunto de canções além mundo inspiradas no talento e na personalidade da fadista
8 de Outubro (quinta-feira) às 18H00 -

FONOTECA MUNICIPAL


CATÁLOGO ALVORADA:
coisas de um coca-bichinhos
José Manuel Osório

Conferência
"E lá fui eu mergulhar no Mar da Poeira de um andar num prédio de uma rua de Benfica, espreitar se ainda por lá existiam os muitos milhares de discos que eu sabia ali terem estado. As pérolas preciosas que existem naquele arquivo permitem todos os sonhos e projectos de edição".
As palavras são do próprio José Manuel Osório, nome que dispensa apresentações nas lides fadistas. As pérolas são os registos de vozes de sempre que em cada passo do tempo marcaram a História do Fado. Mas o essencial não foi só descobrir essas pérolas, e trazê-las à luz de hoje graças aos modernos mecanismos; foi a procura insistente, perseverante, aqui e ali das histórias em torno dos fadistas, dos autores, dos guitarristas, algumas anedóticas, outras de pasmar, e muitas que nos fazem cismar. As histórias em torno de cada um dos fados gravados e as que levaram a fixá-las - coisas de coca-bichinhos -, constituem todo um universo de Fado. [Nuno Lopes]



Co-Produção:
Associação Portuguesa dos Amigos do Fado e
Fonoteca Municipal




ENTRADA LIVRE

FONOTECA MUNICIPAL DE LISBOA
Praça Duque de Saldanha
Dolce Vita Monumental, Lj. 17
1050-094 Lisboa