quinta-feira, dezembro 15

NATAL DE 2011





Boas Festas



Para todos os Associados e amigos

GALA DO FADO

A Associação Portuguesa dos Amigos do Fado felicita todos os distinguidos com os Prémios Amália em especial os seus associados Tiago Torres da Silva (Prémio Poesia/Composição) e Maria Amélia Proença (Prémio Carreira).
A APAF congratula-se com a distinção ao seu associado José Manuel Osório, falecido em Agosto último, mas que teve conhecimento deste merecido galardão em vida, que como afirmou o seu filho, o jornalista Luís Osório, muito o alegrou.
Os outros distinguidos foram Ana Marta (Prémio Revelação), Paulo Parreira (Prémio Instrumentista), o grupo Deolinda (Prémio Música Popular), Camané (Melhor Álbum) e Ricardo Ribeiro (Melhor Intérprete).
Felicitações também à Sociedade Portuguesa de Autores e aos distinguidos na Gala do Fado, realizada na Aula Magna em Lisboa, sob guião de Tiago Torres da Silva.
Entre os distinguidos contava-se a fadista Deolinda Rodrigues que a APAF homenageou este ano, em Julho passado, no Museu do Fado. Nesta ocasião a fadista teve oportunidade, em conversa com Julieta de Castro, recordar algumas passagens da sua carreira, e recebeu uma placa da Associação.


A Associação adquiriu um conjunto de documentação referente ao Fado, nomeadamente jornais, revistas, livros e partituras. A maioria da documentação é referente à primeira metade do século XX como o jornal Canção de Portugal (1918/19) ou partituras como “uma fado para Rey Colaço”.
Esta documentação, no total de 78 entradas, passa a integrar o fundo arquivístico da APAF, podendo ser consultada por todos os associados.
Para informação dos associados citam-se alguns dos documentos adquiridos pela APAF: Canção de Portugal de 1918 e 1919, Canção do Sul (1932), e Guitarra de Portugal (1928).
Entre as cerca de 30 partituras refira-se entre outras, “Le Fado” (Lucien Boyer/Jacques-Charles/José Padilla), “João Ratão” (Edições Sassetti), “Fado Francês”, da revista “Dominó”, uma “Toada Singela” (José Ribeiro/Manuel Figueiredo), uma criação de Aldina de Sousa, edições Valentim de Carvalho, “Penas D’Alma”, de Manuel Benjamim, ou “Fado da Espera de Toiros” (Júlio Dantas/Frederico de Freitas), da banda sonora de “A Severa”, de Leitão de Barros (1931), “Fado Passagem da Vida”, êxito das revistas “Chi-Coração” e “Trombeta da Fama”, “Não Sei Porque te Foste embora”, (Amadeu do Vale/Frederico Valério), da banda sonora de “Capas Negras”, de Armando Miranda (1947).
Integram este fundo recentemente adquirido 24 livros, entre eles, “Aprender a Tocar Bandolim sem auxilio do mestre”, Adolfo Alves Rente (1904), “Guitarradas e Fados - Motes Conhecidos”, de Mazagão (1906), “Lágrimas e Flores”, de António Luciano de Azevedo (1908), “Fados e Canções”, de Amador Santelmo (1919), “Lisboetica e Outros Poemas”, de Rui Palma Carlos, (1977), e “Lisboa Um olhar Diferente”, de Pedro Paradela Abreu (1989).
O fundo arquivístico da APAF integra já, vários jornais, nomeadamente o Guitarra de Portugal, Canção do Sul e Ecos de Portugal, vários livros, alguns oferecidos por associados como “Ao fado tudo se canta?”, de Daniel Gouveia, registos fonográficos e de vídeo, bem como m espólio fotográfico das suas actividades.